Balido do branco

R$30,00

“O trabalho de Sandrini — não captável dentro de um escaninho — estraçalha as fronteiras e os tons aceitos como artísticos, dinamita o bom gosto burguês, jogando o leitor nas entranhas de uma linguagem apropriada para dar conta da histeria de nossas cidades; também usa as engrenagens do corpo humano como massa de modelagem de seu texto em analogias inusitadas que dão a esta ficção seu grau de originalidade a causar uma ânsia perplexa e pânico nos pobres mortais que somos. Enfiando pontapés na dicção realista, uma verdadeira praga em nossa literatura atual, o escritor revela que arte literária é antes de tudo texto e visão de mundo, tudo enfeixado pela ideologia que é a natureza da língua.”

Paulo Venturelli

Peixes coloridos de alto-mar

R$30,00

“A visão de uma terra gélida e devastada, açoitada por chuvas ácidas e corrosivas que queimam a epiderme, abrem buracos nas roupas e inauguram feridas na nossa pretensa e cômoda autossuficiência, agora não é mais uma ficção e sim a preocupante realidade. Nesse cenário desconfortável de verdadeira aversão da Terra pelos seres humanos – como se o planeta um belo dia tivesse despertado já farto de nossa presença egoísta e insensata – as ferramentas humanas de autossobrevivência mais utilizadas são as de praxe e já esperadas: mesquinhez, violência, avareza e egoísmo.

É nesse tempo sujo e frio, nesse espaço áspero e hostil que transitam as personagens desse romance, em que o narrador empreende uma verdadeira jornada em busca de sua filha Giulia.”

Fernando Koproski

Com que se pode jogar

R$25,00

“Com que se pode jogar’ tem um enredo claro, sólido. É um romance cuja trama só se na última página. Nele a visão tem papel decisivo. São fortes a cor e o brilho das imagens subjetivas. Porém, dos cinco sentidos, destaca-se o bom ouvido para as muitas falas das diferentes geografias.

Luci Collin é uma das escritoras mais importantes de sua geração. Seus livros anteriores — principalmente Inescritos e Acasos pensados, meus prediletos — revelam uma poderosa alquimista.”

Valério Oliveira